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Investidor busca proteção e diversificação nos EUA e Avenue capta R$ 1 bilhão em 30 dias

Por:
Diego Lazzaris
Maria Antônia Anacleto

As incertezas do cenário político-econômico brasileiro, somadas à atratividade dos ativos no exterior e ao maior entendimento dos investidores em relação a importância da diversificação internacional. A combinação desses fatores contribuiu para que a Avenue tivesse captação de R$ 1 bilhão nos últimos 30 dias, de acordo com o estrategista-chefe da corretora, William Castro Alves.

 “A captação é fruto de muito trabalho de convencimento e entendimento da necessidade de alocação e diversificação internacional que temos feito desde a formação da Avenue. Obviamente que o cenário de incerteza político-econômica influenciou com muitos clientes receosos com o que tende a acontecer no future com a economia brasileira”, afirmou Alves, em entrevista ao Money Crunch.

O estrategista destacou que no passado o acesso a ativos internacionais era mais difícil, mas isso vem mudando e o investidor médio já começou a entender que está muito mais simples fazer esse tipo de aplicação.  

“Até bem pouco tempo atrás, de fato essa era a realidade [que era preciso ter bastante dinheiro para investir no exterior], mas hoje não é mais. Você consegue investir a partir de US$ 5 por exemplo. Por questões de custos de envio de recursos diria que o mínimo para fazer o câmbio seria algo como R$ 200,00”, explica.

Para o próximo ano, o foco da corretora é melhorar a experiência do cliente. “Queremos ajudar em uma dificuldade ainda existente que é a escolha do Produto, a montagem e acompanhamento de carteira, e a desenvolver nosso braço de assessoria através de algumas segmentações de clientes”, disse Alves.

Renda fixa atrativa

Em entrevista recente ao Money Crunch, Alves também havia comentado sobre a atratividade da renda fixa norte-americana.

“É algo que não se via há décadas. Se no passado recente tínhamos yields (rendimento) de 2% ou 3% para títulos de dívida, hoje encontramos títulos que pagam de 4% até 6%”, afirmou.

Além do retorno do papel, o investidor deve levar em consideração a variação cambial. “Você está ganhando dólar mais 6% por exemplo. Isso faz uma diferença muito grande”, pontua Alves.

Entre em contato com a redação Money Crunch: [email protected]

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