Pela primeira vez em dois anos, a Tesla registrou uma queda em suas entregas. No segundo trimestre deste ano, a empresa enviou cerca de 254.695 veículos, o que representa uma diminuição de 18% em relação aos três meses anteriores.
Entre os motivos para a piora da produção estão os bloqueios na China causados pela Covid-19, custos crescentes e problemas na cadeia de suprimentos nas novas instalações da empresa no Texas e na Alemanha.
Elon Musk, CEO da Tesla, já descreveu as fábricas do Texas e Berlin como “fornos gigantes de dinheiro” que o fazem perder bilhões de dólares. A alta inflação e, consequentemente, aumento do custo de vida geral, também pode ter efeito indireto na demanda futura da Tesla.
Segundo Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown, o brilho da Tesla diminuiu mais uma vez com esta última queda nas entregas, chegando abaixo das expectativas”.
O mesmo é dito por analistas do Wall Street Journal, que alegam que a Tesla está enfrentando várias situações negativas que podem afetar seus lucros.
Porém, alguns analistas, como Garrett Nelson da CFRA Research, acreditam que a Tesla ainda tem chance de se recuperar no segundo semestre do ano.