Nesta semana, a Saraiva anunciou o fechamento de seis lojas, localizadas em cinco estados diferentes do país. Desde outubro de 2018, a empresa está em recuperação judicial. Na época, declarou uma dívida de R$ 675 milhões.
Segundo a empresa, “a decisão faz parte do plano da companhia, que visa tornar a operação mais eficiente e rentável, inclusive com o reposicionamento e redução das lojas atuais”.
“Apesar do cenário econômico adverso, de inflação e juros altos, a operação da Saraiva encerrou 2022 com um crescimento de 8,3% nas vendas de lojas físicas, mesmo com uma redução de 8,5% em piso de lojas”, pontuou.
O fechamento das lojas em questão significa uma redução de 18% do total de lojas da empresa. As unidades fechadas se situavam em:
- Aracajú Parque Shopping – Aracaju (SE)
- Manaíra Shopping – João Pessoa (PB)
- Shopping Patteo Olinda – Olinda (PE)
- Iguatemi Esplanada – Sorocaba (SP)
- Praia de Belas Shopping – Porto Alegre (RS)
- Iguatemi Porto Alegre – Porto Alegre (RS).
Nos últimos anos, a Saraiva apostou em um modelo de grandes lojas, chegando a fazer um forte investimento na comercialização de produtos eletrônicos. Porém, a tendência atual das livrarias é de unidades com custos menores, mais focadas em livros e papelaria.
Em comunicado publicado ontem (4), a empresa disse o movimento está alinhado com a estratégia de priorizar o encerramento de unidades que estejam com baixo desempenho financeiro, com foco em manter uma presença forte e consolidada, mas com uma operação mais enxuta e eficiente.
A livraria continua focada na busca de recursos financeiros para retomada do crescimento da empresa.
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