Na última terça-feira (24), o Airbnb anunciou que finalizará todas as suas operações na China, sendo que, a partir do dia 30 de julho de 2022, não será mais possível alugar ou realizar experiências por meio da plataforma.
Com a decisão, serão removidos 150 mil residências e experiências que estavam listadas para aluguel temporário no país.
“Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China em viagens e suspender nossas casas e experiências de anfitriões na China, a partir de 30 de julho de 2022”
disse Nathan Blecharczyk, cofundador do Airbnb, em uma mensagem publicada no app chinês WeChat.
A plataforma está em funcionamento na China desde 2016, e já ofereceu residências para mais de 25 milhões de turistas e chineses ao longo deste 4 anos.
Porém, mesmo com o grande volume de aluguéis, os valores arrecadados em território chinês nos últimos anos representa apenas 1% da receita do Airbnb.
Em 2017, a empresa renomeou a plataforma para “Aibiying” na China e, desde então, sofre com a concorrência dos competidores como os sites Meituan e Tujia, que se ofereceu para hospedar os anúncios de aluguel que saíram do Airbnb.
Juntamente com isso, os efeitos causados pela pandemia no turismo dentro da China é considerado pelos analistas como um dos principais motivos do fim das operações da plataforma no país.