Documentos divulgados na última segunda-feira (2) mostram que Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, recebeu uma ordem judicial pedindo que entregasse a Elon Musk quaisquer comunicações ou documentos relacionados ao acordo de aquisição assinado em abril.
Dorsey estaria obrigado a fornecer informações sobre o número de contas falsas ou como o Twitter calcula o número de usuários ativos, como forma de ajudar Musk a sair do acordo de compra de US$ 44 bilhões (R$ 227,4 bilhões) da rede social.
Jack presidiu a empresa até novembro do ano passado, apoiando a intenção de compra de Musk na época.
Musk acusa o Twitter de fraude por compartilhar com ele informações supostamente enganosas sobre aspectos-chave de seu negócio, como o número de contas automatizadas, que a rede social calcula em menos de 5% dos usuários.
Por parte da rede social, a acusação é de que o bilionário inventou uma desculpa para escapar de um acordo que não lhe agrada mais.
O acordo incluía uma cláusula de que, se fracassasse, a parte responsável por seu rompimento teria que pagar uma rescisão de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) sob certas circunstâncias.
O Twitter pediu a seus acionistas que aceitem o acordo e agendou uma votação sobre a fusão para 13 de setembro.
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