Por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta sexta (21), a produtora de embalagens e celulose Klabin confirmou a assinatura de um acordo para a venda de 8 mil hectares de floresta. O negócio valerá R$230 milhões.
A área equivale a 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira “em pé” e, segundo a empresa, junto com o termo de venda assinou um acordo de opção de recompra de até 2,2 milhões de metros cúbicos, que é válido até 2036.
Recentemente, empresas de celulose vinham buscando ampliar suas áreas florestais de modo a atender as capacidades adicionais de produção do produto e de papel que construíram ao longo dos últimos anos.
A operação está alinhada à estratégia de abastecimento florestal da Klabin e reforça sua diligente gestão de ativos, do custo de madeira e eficiente alocação de capital.
afirma a Klabin no comunicado
A companhia disse que a operação inclui apenas as florestas, sem envolver as terras, e que as áreas vendidas foram compradas no contexto de abastecimento da primeira fase de sua fábrica de celulose e papel em Ortigueira (PR), conhecida como “Puma II”.
Como comprou florestas mais próximas de suas fábricas, a operação permite “otimização de ativos”.
Conforme a apresentação feita ao mercado hoje, as florestas foram compradas entre o final de 2019 e meados deste ano. O negócio permitirá que a Klabin reduza custos, porque as florestas vendidas estão mais afastadas do maciço florestal “que a média da Klabin”, de cerca de 84 quilômetros.
A transação também possibilitará monetização antecipada de madeira que seria vendida somente no momento da colheita.
O preço combinado para a opção de recompra “segue valor de mercado, com teto e piso, definidos em contrato”, sem citar para quem vendeu os ativos e firmou a opção de recompra.
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