Em uma apresentação a investidores na última quinta-feira (16), a Ferrari informou que sua linha de veículos será 60% eletrificada até 2026, indo de encontro com a promessa de se tornar carbono neutra até 2030.
Porém, a transição não implica que a fabricante deixará os motores a combustão (ICE) de lado. Em comunicado, a Ferrari afirma que os motores deste tipo vão perder espaço aos poucos até 2026, quando apenas 40% dos modelos serão movidos a gasolina. Os restantes 60% serão híbridos ou elétricos.
A meta é disponibilizar, até 2026, “três powertrains com emoções de condução distintas”. Enquanto os veículos 100% elétricos serão “projetados, feitos à mão e montados em Maranello para garantir uma experiência de direção única também derivada de soluções de corrida”, o trem de força híbrido usará a tecnologia derivada da Fórmula 1.
Segundo o release divulgado pela marca, os 15 novos modelos serão lançados entre este ano e 2026. O primeiro movido inteiramente a eletricidade chegará em 2025 e “terá raízes na herança do Cavalo Empinado, aproveitando uma experiência técnica mais ampla para aumentar ainda mais as emoções de condução”.
Diferentemente de outras fabricantes de elétricos, a montadora pretende projetar e fabricar toda a estrutura – baterias, motores elétricos e inversores – “em casa”. Portanto, as baterias serão montadas em Maranello, para que a transição gradual para a eletrificação dos veículos consiga ser custeada.