Conforme uma revelação feita por Mike Kondoudis, advogado especializado em registro de marcas, na última quinta (11), o FC Barcelona e o Real Madridd FC deram entrada a um pedido de registro de marca conjunto para aplicações no metaverso.
O registro do pedido conjunto foi feito no dia 5 de agosto, e contempla uma variedade de produtos e soluções baseados em tecnologia blockchain.
Engloba desde itens virtuais em formato de NFTs (tokens não fungíveis), como uniformes e outros artigos esportivos virtuais, também jogos eletrônicos, conteúdos intetativos baseados em realidade virtual, e até softwares para diferentes finalidades, incluindo o gerenciamento de transações realizadas com criptomoedas e carteiras digitais.
No documento enviado ao Escritório de Marcas Registradas e Patentes dos EUA (USPTO), uma marca com um grande “C” estilizado e os emblemas oficiais dos dois clubes.
Barcelona larga na frente no mercado Web3
Embora a parceria entre os rivais é surpreendente no âmbito esportivo, é esperada no que diz respeito a incorporação de recursos e funcionalidades da tecnologia blockchain e das criptomoedas.
Porém, nessa disputa específica, o Barcelona parece estar em ampla vantagem.
Em fevereiro de 2020, o clube lançou seu fan token oficial através de uma parceria com a Socios.com. Segundo a plataforma, o fan token do Barcelona (BAR) já movimentou US$ 40,07 milhões desde o lançamento.
O BAR concede aos proprietários acesso a uma plataforma de engajamento que dá direito a ingressos VIP, produtos oficiais exclusivos, além de outros eventos e promoções.
Mais recentemente, ambas as partes anunciaram um novo empreendimento conjunto. A Chiliz (CHZ) plataforma de engajamento de fãs de esportes baseada em tecnologia blockchain, subordinada à Socios.com, adquiriu uma participação no Barça Studios, que é uma divisão do tradicional clube espanhol que desenvolve projetos com foco no metaverso e em NFTs, além de produções audiovisuais.
O investimento foi de US$ 100 milhões.
No caso do Real Madrid, em março de 2021, chegou a negociar as bases de um contrato para lançamento do seu fan token oficial em parceria com a Socios.com.
Porém, na última hora houve um desacordo entre as partes, inviabilizando o acerto. Até então, o clube é um dos raros gigantes do futebol europeu que não possui o seu próprio criptoativo.
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