Nesta segunda-feira (13), Stefano Domenicali, chefe da F1, está visitando a África do Sul, com uma agenda que visa acelerar as negociações para o retorno do país à categoria no calendário de 2023 – que pode ser efetivado nas próximas semanas.
A ida do dirigente ao país ocorreu logo após o o GP do Azerbaijão, disputado na capital Baku, no último domingo (12).
A agenda de Domenicali conta com reuniões com os representantes do Circuito de Kyalami, nos arredores da capital Johanesburgo. Segundo informações trazidas pela agência de notícias The Associated Press, o acordo está encaminhado, mas ainda não foi fechado entre as partes.
Ainda não há informações sobre os valores envolvidos na negociação, porém, sabe-se que a categoria não costuma fechar acordos com os países por menos de US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões) por ano.
Greg Maffei, um dos principais executivos da Liberty Media (empresa que detém os direitos da F1), revelou recentemente em uma entrevista ao jornal The New York Times que a África do Sul estava no foco da F1.
“Johanesburgo está, com certeza, em nossa lista. Adoraríamos fazer uma corrida na Cidade do Cabo, mas não estou de que é exequível. Johanesburgo é o mais provável”
declarou Maffei
Em outra entrevista, o dirigente da categoria disse que o calendário poderia ter até 30 corridas no ano, mas ressaltou que não tem esse número como meta. Atualmente, a competição possui 22 provas, mas pode chegar a 24 ou 25 nos próximos anos.
Caso a confirmação da negociação seja confirmada, o GP da África do Sul será o segundo estreante em 2023, vindo em seguida do GP de Las Vegas – a terceira corrida nos Estados Unidos no mesmo ano.