Quando você aplica seu dinheiro em um fundo de investimentos está optando por transferir a responsabilidade da escolha dos ativos para um gestor profissional.
Afinal, por trás dos fundos existe uma equipe de analistas, gestores e economistas que passam o tempo todo em busca de oportunidades no mercado financeiro.
Na teoria, isso deveria fazer com que seus retornos fossem muito mais altos do que a média do mercado, certo? No entanto, na prática, isso nem sempre acontece.
Durante alguns eventos que acontecerem recentemente, os fundos de investimento de ações enfrentaram fortes perdas. Alguns desvalorizaram muito mais do que os índices de referência, como o Ibovespa.
No dia 22 de fevereiro, por exemplo, o Ibovespa registrou forte queda de 4,87%. Nesta data, o mercado repercutiu a troca de comando na Petrobras, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro e vista como um exemplo grave de ingerência no comando da estatal.
No entanto, de acordo com um levantamento da XP Investimentos, a queda de alguns fundos ultrapassou os 5%, acima da desvalorização do principal índice da Bolsa. O fundo de ações que mais sofreu nessa data desabou exatos 10%.
Mas não foi apenas em fevereiro que os fundos registraram perdas significativas. No ano passado, marcado pelo início da pandemia de Covid 19, muitos fundos sofreram fortes baques, principalmente durante o crash da Bolsa de março de 2020, quando o Ibovespa desabou 30% em um único mês.
De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), quatro classes de fundos tiveram rentabilidade negativa no acumulado de 2020.
A maior queda ficou com os fundos do tipo Ações Dividendos, que perderam 4,18%no acumulado do ano. Em seguida aparecem os fundos Ações Small Caps, que recuaram 3,70%. O terceiro pior desempenho veio dos fundos Ações Valor/Crescimento, com queda de 1,33% no ano, seguidos pelos fundos Ações Sustentabilidade/Governança (-0,28%).
Importante lembrar que mesmo com a forte queda nos primeiros meses do ano, o Ibovespa encerrou o ano passado com alta de 3%. Ou seja, muitos fundos não conseguiram sequer acompanhar o seu benchmark.
Os dados divulgados pela Anbima levam em conta a média de rentabilidade de todos os fundos de cada classe. Se observarmos os fundos individualmente, veremos que muitos perderam bem mais do que isso: alguns acumularam queda de 10%, 20% e até 45% em apenas um ano.
Também não podemos esquecer que os fundos cobram taxa de administração dos cotistas, que costuma variar entre 1% e 2,5% ao ano nos fundos de ações. Isso quer dizer que ao aplicar R$ 100 mil em um fundo com taxa de 2% ao ano, o investidor paga R$ 2 mil por ano, mesmo que o fundo não entregue um resultado satisfatório.
Seja seu próprio hedge fund
A Convex Research parte da premissa de que os investidores devem adquirir conhecimento para serem capazes de administrar seu próprio patrimônio, protegendo seu capital por meio de uma exposição convexa a diversas classes de ativos.
“Um dos princípios da Convex é transmitir conhecimento de base. Os relatórios trazem além das recomendações de investimentos, análises que permitem ao investidor compreender as etapas dos ciclos econômicos e os fundamentos que envolvem cada classe de ativos”, diz Richard Rytenband, economista e CEO da Convex Research.
Com foco na preservação de capital, a ideia é proporcionar retornos consistentes e liberdade, ao transformar o investidor brasileiro em um investidor global. “É a metodologia dos melhores Hedge Funds aplicada de forma inédita para os investidores individuais”, conclui Rytenband.