Em comunicado feito na última quarta-feira (8), a Walt Disney Co anunciou que cortará 7.000 postos de trabalho, como parte de uma reestruturação que visa US$ 5,5 bilhões em custos e tornar o seu negócio de streaming (Disney+) lucrativo.
As demissões representam cerca de 3,6% da força de trabalho global da Disney. Após o anúncio, as ações da empresa subiram 4,7%, para US$117,22.
As medidas anunciadas, incluindo a promessa de restabelecer um dividendo para os acionistas, abordaram algumas das críticas do investidor Nelson Peltz de que a Disney estava gastando demais com streaming.
O CEO da empresa, Bob Iger, disse ontem que a Disney pode ter sido muito agressiva em seu zelo para adquirir clientes de vídeo online enquanto a TV tradicional declinava.
Em comunicado destacando os resultados da empresa, o executivo afirmou que “depois de um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando em uma transformação significativa, que maximizará o potencial de nossas equipes criativas de classe mundial e nossas marcas e franquias incomparáveis”.
Portanto, dentro do plano para cortar custos e devolver poder a executivos criativos, a empresa se reestruturará em três segmentos: uma unidade de entretenimento que engloba cinema, televisão e streaming; uma unidade ESPN focada em esportes; e parques, experiências e produtos da Disney.
Neste sentido, a empresa tornará a a ESPN uma unidade independente, atendendo a um pedido antigo de grandes investidores da companhia.
“Essa reorganização resultará em uma abordagem coordenada e mais econômica para nossas operações. Estamos comprometidos em operar com eficiência, especialmente em um ambiente desafiador.”, declarou o CEO durante uma teleconferência com analistas.
Segundo Iger, o streaming continua sendo a maior prioridade da Disney.
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