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Apple registra queda no lucro trimestral pela 1ª vez desde 2016

Segundo o balanço publicado na última quinta-feira (2), o lucro da Apple no 1ª trimestre fiscal de 2023, encerrado em 31 de dezembro, foi de US$30 bilhões. O valor representa uma queda de 13,4% em comparação com o mesmo período de 2022.

O lucro trimestral por ação foi de US$ 1,88, ficando abaixo da estimativa média dos analistas de US$ 1,94 por papel, de acordo com dados da Refinitiv.

Às 18h55 de ontem (horário de Brasília), as ações da big tech recuavam 3,89%, a US$ 144,96. A margem bruta atingiu 42,96% no primeiro trimestre de 2023 contra 42,95% estimados pelo consenso Refinitiv.

No primeiro trimestre de 2023, a receita da Apple foi de US$ 117,2 bilhões, uma queda de 5,5% na comparação ano a ano e abaixo dos US$ 121,1 bilhões esperados pelo consenso Refinitiv.

Esta foi a primeira vez que a Apple apresenta uma queda de sua receita em quase 4 anos. Analistas vinculam a retração às restrições causadas pela pandemia em suas fábricas na China, o que causou redução das vendas do último iPhone durante as festas de fim de ano. 

Portanto, a receita referente ao primeiro trimestre fiscal de 2023 representa a primeira queda ano a ano na receita trimestral da Apple desde o período de janeiro a março de 2019, quando as vendas também caíram cerca de 5%, em meio à desaceleração da demanda do iPhone e as consequências de uma guerra comercial com a China travada pelo então presidente Donald Trump.

Nos setores, as vendas de telefones no primeiro trimestre fiscal subiram para US$ 65,78 bilhões, mas o consenso Refinitiv esperava vendas de 68,29 bilhões.

Já a receita de serviços, que inclui negócios de conteúdo como a Apple TV+, bem como de software, como a App Store, foi de US$ 20,77 bilhões, contra US$ 20,67 bilhões estimados – uma alta, portanto, de 6,4% em relação ao ano anterior.

As vendas dos computadores Mac, que se fortaleceram durante a onda de trabalho em casa impulsionada pela pandemia, caíram 29% ano a ano, para US$ 7,7 bilhões. Analistas projetavam US$ 9,6 bilhões.

As vendas do iPad, que também haviam tido um aumento relacionado à pandemia, cresceram 30%, para US$ 9,4 bilhões, frente à estimativa de analistas de US$ 7,8 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Por fim, a receita do segmento de acessórios, que inclui Apple Watch e AirPods, caiu 8%, para US$ 13,5 bilhões, em comparação com expectativa no mercado de US$ 15,2 bilhões.

Entre em contato com a redação Money Crunch: [email protected]

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