Até o mês de maio de 2022, o mercado de motos elétricas no Brasil registrou um crescimento de 878% quando comparado ao mesmo recorte do ano anterior, como mostram dados recentes da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (FENABRAVE).
Nos primeiros cinco meses do ano, cerca de 3.062 motos elétricas e variantes, triciclos e scooters, foram emplacadas. No ano de 2021, o valor cai para 313 veículos do tipo sendo registrados no primeiro semestre.
Atualmente, as motos elétricas representam 0,59% das motos emplacadas no Brasil
O crescimento é atrelado a dois fatores principais: altas dos combustíveis e o apelo ecológico em que carros e motos elétricos se apoiam.
Na visão de Daniel Guth, pesquisador em políticas de mobilidade urbana e diretor executivo da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), a logística reversa, para a mobilidade elétrica, é um sistema muito completo. Você tem pouca perda. Você reaproveita muito e o que você não reaproveita, você recicla. E na cadeia do petróleo isso não existe”.
Mesmo que bem menor, a poluição gerada pelas motos elétricas não é nula, pois os materiais de fabricação das baterias também deixam resíduos e a queima de carvão para gerar energia elétrica também é responsável pela emissão de gases estufa.