Nesta quinta-feira (28), os Estados Unidos se uniram à Declaração para o Futuro da Internet (DFI), iniciativa composta por 55 países que visam construir uma internet mais segura e livre.
Em meio ao aumento de governos que restringem o acesso à informação digital, a proposta busca recuperar a “imensa promessa” da internet.
Em um comunicado oficial feito pela Casa Branca, a iniciativa rechaça o “aumento do autoritarismo digital” para assegurar o fortalecimento da democracia, proteger a privacidade e promover uma economia mundial livre
Segundo a instituição, desde o início da guerra na Ucrânia, o governo russo “tem promovido agressivamente a desinformação no país e no exterior, censurado as fontes de notícias da internet, bloqueado ou fechado sites legítimos e, inclusive, chegou a atacar a infraestrutura de internet da Ucrânia”.
A Declaração é apoiada por países como Alemanha, Austrália, Canadá, França, Japão, Reino Unido, Argentina, Chipre, Eslovênia, Quênia, Montenegro e Ucrânia.
Embora não seja legalmente vinculante, a iniciativa conta com “princípios fundamentais” e, segundo uma fonte da administração de Joe Biden, “pede comprometimento dos governos para promover uma internet aberta, gratuita, global, interoperável, confiável e segura para o mundo”.
Além de combater a fragmentação da internet – respeitando a autonomia regulatório de cada país – a DFI também ressalta a necessidade de oferecer acesso a grupos minorizados.
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