Recentemente, grandes empresas chinesas de tecnologia, como a Tencent e Ant Group, anunciaram na Associação da Indústria Cultural da China seu apoio ao banimento de NFTs de suas plataformas.
Desde 2021, o governo do Partido Comunista Chinês determinou que o setor não tem permissão para funcionar no território. Portanto, empresas que mineravam bitcoin e demais criptomoedas no país tiveram que sair as pressas. Companhias que permitem negociações também estão proibidas de operar.
Em junho, por exemplo, a maior rede social da China, a WeChat, afirmou que banirá contas que falam sobre criptomoedas e NFTs, mostrando que a censura contra os termos segue em alta no país.
De acordo com a Associação da Indústria Cultural da China, é permitido que a população tenha colecionáveis digitais. Porém, NFTs são vistos como produtos financeiros pela associação, então não fazem sentido para a realidade do país.
“Ao contrário da maioria das plataformas estrangeiras que aplicam a tecnologia NFT como produtos financeiros, as coleções digitais nacionais são mais consideradas como a categoria de criação cultural digital.”
explicitou a associação
No caso das empresas que declararam não querer mais trabalhar com NFTs, elas declararam apoio total à tecnologia blockchain como meio de preservar registros seguros das coleções digitais. Entre as garantias que eles esperam é que o trabalho dos autores sejam reconhecidos e o direito digital dos mesmos sejam reconhecidos.
Mesmo que os itens colecionáveis tenham uma definição e funcionamento diferente dos NFTs, esse não é um mercado que empolga investidores, sendo considerado de baixa liquidez. Então, chamar um ativo digital de NFT no país passa a ser uma prática proibida e cada vez mais restrita.