De acordo com dados compilados pela Wired, a Meta acumulou pelo menos US$ 30,3 milhões nos últimos anos através de publicidade paga movimentada por contas falsas ou perfis que violavam as regras do Facebook.
Os US$30,3 milhões (R$ 158 milhões, na conversão direta) teriam sido acumulados entre julho de 2018 e abril de 2022. Nisto, apenas US$ 22 milhões foram gastos por apenas sete redes de contas falsas.
Margarita Franklin, chefe de comunicações de segurança da Meta, disse que a organização não devolve o dinheiro de anúncios comprados por contas derrubadas. Segundo ela, parte do dinheiro vem dos Ads que não violam as regras da plataforma, mesmo que a organizações tenham recebido as penalizações máximas posteriormente.
As redes de contas falsas podem ser administradas por governos, grupos independentes, empresas de relações públicas ou marketing que compram anúncios.
Sua atuação se dava através de esquemas para engajar conteúdo com base em comportamento inautêntico coordenado (CIB), ou seja, usando contas falsas para aumentar a audiência de uma publicação. Na maioria das vezes, esse conteúdos continham informações incorretas.
Segundo relatórios divulgados pela própria Meta, obre as redes enquadradas em CIB desde 2018, a maioria dos perfis identificados eram da Rússia.