O Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (28) que o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 2,98% em março, fechando o mês em RS$5,564 trilhões. No mês anterior, a DPF estava em R$5,739 trilhões.
Entre os componentes da DPF, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) apresentou queda de 2,69% em março, ficando em R$5,342 trilhões. A redução também foi observada na Dívida Pública Federal externa (DPFe), que diminui 7,3%, totalizando R$ 222,50 bilhões ao fim de março.
O resgate líquido da DPF no mês passado foi de R$204,66 bilhões, com correção de juros na casa dos R$39,28 bilhões.
Títulos vinculados à Selic e Câmbio
A parcela de títulos da dívida atrelado à taxa básica de juros também reduziu em março, passando para 36,22%, ante os 39,11% registrados em fevereiros. Porém, os papéis prefixados apontaram crescimento, saltando de 26,89% para 28,27% em março.
Em meio à alta da Selic, os títulos remunerados pela inflação subiram para uma parcela de 31,28% do estoque da Dívida Pública Federal. Em fevereiro, este valor estava em 29,56%.
A participação dos papéis cambiais passou de 4,44% em fevereiro para 4,23% no mês passado.
Prazo de vencimento
No período entre fevereiro e março, o Tesouro Nacional identificou uma redução da parcela da DPF com vencimento em 12 meses, que passou de 23,36% para 22,40%.
Com isso, o prazo médio da dívida aumentou, com alta de 3,86 anos para 3,97 anos na mesma comparação. Paralelamente, o custo médio acumulado em 12 meses caiu de 8,68% ao ano para 8,59% no mês passado.
Participação de investidores e instituições financeiras
Outro ponto da análise recaiu sobre a parcela de participação de investidores estrangeiros no total da Dívida Pública, que voltou a cair no mês de março.
Os dados do Tesouro mostram que a presença dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,98% em fevereiro para 9,40% no mês passado. No fim de 2020, este valor estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado.
O destaque da participação no estoque da DPMFi permaneceu para as instituições financeiras, com 29,47% em março, ante 29,54% em fevereiro. Outros grupos analisados apresentaram as seguintes variações:
- Fundos de investimentos: de 24,14% para 23,30%
- Previdência: de 21,95% para 22,89%
- Seguradoras: de 3,87% para 4,05%
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