A partir desta semana, o uso de máscara deixa de ser obrigatório em trens, metrô, ônibus e voos domésticos nos Estados Unidos.
A medida foi anunciada pelo governo após Kathryn Kimball Mizelle, juíza no estado da Flórida, ter declarado que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) haviam “ultrapassado sua autoridade” ao impor a exigência das máscaras em transportes públicos no país.
Após semanas de batalha judicial, diversas companhias aéreas declararam não ser mais obrigatório o uso das máscaras em seus voos nacionais.
Porém, a medida vale apenas para o território dos EUA e em casos de voos internacionais, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) diz que cabe a cada empresa decidir as normas para o embarque que podem ou não exigir o uso de máscara.
A pressão para flexibilizar ou anular a medida vem atingindo o governo de Joe Biden nas últimas semanas, com cerca de 20 estados liderados por parlamentares republicados e várias grandes companhias aéreas pedindo o fim do uso obrigatório de máscaras nos aviões e outros meios de transporte público.
Como resposta, o governo federal declarou na semana passada que a exigência será estendida até pelo menos o dia 3 de maio, por conta do aumento nos casos de infecção.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a decisão judicial de Mizelle é “decepcionante”, e ainda disse que o Departamento de Justiça decidirá sobre uma resposta legal.
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