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Lula volta a fazer ataques contra autonomia do BC

Em entrevista ao site “Brasil 247”, transmitida online nesta terça (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai continuar pressionando o Banco Central pela redução da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, que hoje é de 13,75% ao ano.

“Eu vou continuar batendo, eu vou continuar tentando brigar para que a gente possa reduzir a taxa de juros, para que a economia possa ter investimento […]”, declarou o presidente.

Nesta terça se inicia a nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para definir a taxa Selic. 

O último encontro ocorreu em 1º de fevereiro. Na ocasião, o comitê manteve a mesma taxa, pela quinta vez consecutiva. É o maior patamar desde novembro de 2016, quando o índice estava em 14% ao ano.

Na entrevista, Lula criticou novamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dizendo que não considera importante a autonomia do BC.

Mercado financeiro rechaça falas de Lula

As falas de Lula são duramente criticadas no mercado financeiro. No mês passado, diversos gestores de fundos e economistas se manifestaram contra as falas do presidente e de integrantes do governo sobre temas de responsabilidade do BC e outros órgãos técnicos.

“Os constantes questionamentos sobre a meta de inflação e ataques à independência do Banco Central mantém os prêmios de risco, especialmente na curva de juros, bastante altos, e afetam diretamente o valuation das ações […] Mantemos a visão que expressamos em nossa última carta: existe muito ruído (mas também algum sinal) nessas declarações dos políticos”, afirmou a Verde Asset, em arta divulgada aos cotistas em fevereiro.

Entre em contato com a redação Money Crunch: [email protected]

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