Segundo um levantamento feito pela Motion Picture Association (MPA), associação norte-americana que representa os cinco maiores estúdios de cinema de Hollywood e a Netflix, após as medidas de bloqueio serem expandidas a 39 países, inclusive o Brasil, agora mais de 20 mil sites encontram-se bloqueados em todo o mundo.
Os dados foram divulgados na última quarta (12), e fazem parte de esforços globais da associação para bloquear sites piratas.
Há certo tempo, os detentores de direitos autorais têm tentado diferentes medidas para reprimir a pirataria online de suas obras. Entre os resultados de sucesso, o bloqueio dos sites transgressores surgiu com uma das soluções mais eficazes. Com isso, a MPA, criada originalmente para garantir a viabilidade da indústria cinematográfica norte-americana, adotou essa prática como missão.
No início da última década, a abordagem de bloqueio tenha começou de forma tímida, devido a inexistência de instrumentos legais em diversos países.
Porém, aos poucos novas legislações sobre o assunto surgiram e, se não constituem um impedimento, pelo menos são um obstáculo suficiente para que piratas casuais desistam da opção.
A principal estratégia de bloqueio de sites é encaminhar liminares “sem culpa” aos provedores de internet, que bloqueiam os conteúdos sem responsabilizar as empresas. Em alguns países, há também o bloqueio de sites determinado por processo administrativo, sem trânsito em um tribunal.
Segundo Karyn Temple, vice-presidente executiva sênior da MPA, de 4 mil sites bloqueados em 31 países há três anos, os números saltaram para os atuais 20 mil sites bloqueados em 39 países, em um esforço que envolveu mais de 75 mil nomes de domínio.
Ao final do evento no qual participou, a MPA revelou-se “satisfeita” com os progressos alcançados na última década, inclusive por uma parceria importante com o Google. O único detalhe que faltou, segundo a executiva, foi a participação dos EUA no esforço antipirataria.
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