Segundo dados do balanço estatístico da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o setor de cartões cresceu 37% no segundo trimestre deste ano, com R$ 834,3 bilhões em transações. No 1º tri, o crescimento foi de 36,5%, para R$ 1,6 trilhão.
O maior crescimento, tanto no trimestre quanto no semestre, veio do cartão de crédito, que avançou 42% nas duas bases comparativas.
A modalidade equivale a maior parte do mercado, já que, no primeiro semestre, somou R$ 1 trilhão transacionado. No segundo trimestre, foram R$ 527 bilhões.
Já o cartão de débito, no 2 º tri, movimentou R$ 252,2 bilhões em transações. O pré-pago, por sua vez, somou R$ 54,8 bilhões no mesmo período, um salto de 129,7% no mesmo intervalo.
Destaque para compras não presenciais
Segundo a Abecs, o volume de compras não presenciais com cartões chegou a R$ 338,5 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 32,7% em um ano. É neste dado que ficam as transações feitas com cartões no varejo eletrônico, por exemplo.
Esta modalidade de compra no Brasil é realizada quase que totalmente através do crédito: totalizou R$ 329 bilhões em transações no período, 33,8% acima do total visto em 2021.
Enquanto o crédito ganhou espaço na fatia de transações, o cartão de débito perdeu, com queda de 20,8% no período.
Nós da indústria sabemos que a experiência do cartão de débito no e-commerce precisa ser aperfeiçoada
disse Rogério Panca, presidente da Abecs
No quesito experiência, o pagamento por aproximação tem ganhado espaço no setor, tanto no crédito quanto no débito e no pré-pago.
No primeiro semestre, R$ 235,5 bilhões foram movimentados através da aproximação, um salto de mais de quatro vezes em um ano.
Em junho, 33,4% das transações presenciais com cartões foram realizadas com o uso da aproximação.
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