A descentralização do Bitcoin já é algo bastante difundido entre os investidores e entusiastas da criptomoeda, mas Diego Kolling, criador da NodeRunners Brasil, destaca um ponto importante para quem preza pela total liberdade nas operações, sem o risco de depender de terceiros: ter o chamado Node do Bitcoin, um software que processa todas as operações realizadas com o Bitcoin, desde a sua criação.
Durante o programa Squad Crypto, apresentado pela COO da Convex Research, Thata Saeter e pelos analistas Giovanni Rosa e Matheus Parizotto, Kolling falou sobre a utilização do Node (ou Nó) do Bitcoin.
“Enquanto você não tiver o seu próprio Node, vai sempre depender de alguém que pode te censurar, mentir ou mesmo negar acesso. Por isso, a revolução que eu chamo do “indivíduo soberano”, que pode transacionar com quem quiser e quando quiser, sem correr risco de ser censurado ou impedido de usar, demanda que ele tenha um Node Bitcoin em casa”, diz o especialista.
Kolling mostra um “mini computador” que ele possui, do tamanho de um cartão de crédito, que possui apenas um processador de celular e um cartão SSD para rodar e armazenar o Nó. “Com esse equipamento, você pode processar toda a blockchain do Bitcoin, desde o primeiro bloco minerado pelo Satoshi Nakamoto, e confere transação por transação que ocorreu nos últimos 14 anos. Assim pode se certificar de que não houve nenhuma fraude e que ninguém gastou duas vezes o mesmo Bitcoin”, explica.
Segundo ele, uma das grandes vantagens é que é fácil e barato ter esse software em praticamente qualquer computador. “Tudo que o Node demanda são 500 GB de memória e um processador razoavelmente fraco – até um processador de celular é capaz de fazer a operação”, diz.
Ele destaca que o Node é uma “arma” para garantir a real liberdade dos detentores de Bitcoin. “Quando você deixa seus Bitcoins na sua própria Wallet, eles se tornam inconfiscáveis. Mas você só se torna “incensurável” se você tiver o próprio “Nó”, diz.
Assista ao programa na íntegra: