Na segunda-feira (13), após forte alta na sessão anterior, as taxas dos contratos futuros de juros recuaram.
No final da tarde de ontem, a a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2024 estava em 13,02%, ante 13,154% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 12,18%, ante 12,37%. A taxa para janeiro de 2027 estava em 12,465%, ante 12,648% do ajuste anterior.
Perto do fechamento, os contratos futuros de juros precificavam 17% de chances de a Selic ser cortada em 0,25 ponto porcentual, para 13,50% ao ano, no próximo encontro do Copom, marcado para 21 e 22 de março. A curva a termo precificava ainda 83% de chances de a Selic seguir em 13,75% ao ano.
Às 16:39 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos – referência global para decisões de investimento – caía 13,50 pontos-base, a 3,56%.
Como a possibilidade de contágio da crise bancária nos EUA ainda é incerta, os investidores novamente correram para a segurança dos Treasuries, o que fez os retornos dos títulos norte-americanos recuarem.
Ao mesmo tempo, os Treasuries passaram a refletir maior probabilidade de o Fed promover um aumento menor dos juros na reunião de março, em meio ao entendimento de que o banco central dos EUA evitará pressionar os custos dos empréstimos em meio às incertezas relacionadas à crise bancária.
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