Dados publicados nesta quinta (29) mostram que, pelo aumento dos preços de energia, a inflação alemã atingiu o nível mais alto em mais de 25 anos em setembro
Segundo a agência federal de estatísticas, os preços ao consumidor, harmonizados para torná-los comparáveis com os dados de inflação de outros países da União Europeia, aumentaram 10,9% na base anual. A leitura deste mês foi a mais alta desde o início do uso de dados comparáveis, no ano 1996.
A alta ficou um pouco acima da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam crescimento de 10,0%
No caso da taxa de inflação não harmonizada, a alta registrada pela agência foi de 10%, a mais forte desde o início da década de 50, segundo a agência.
O resultado se deve aos custos mais altos de energia – que subiram 43,9% em comparação com setembro de 2021-, uma vez que a oferta de passagens de transporte baratas e o corte no imposto sobre combustível expiraram no final de agosto.
O custo da energia do país cresceu pela diminuição do fornecimento de gás da Rússia, elevando as taxas de inflação a níveis que não eram vistos em décadas e, consequentemente, diminuindo fortemente o poder de compra do consumidor.
Neste cenário, a probabilidade de que uma recessão econômica no país se instale se torna mais forte.
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