Por conta do aumento dos preços, a Grécia enfrenta há 24 horas uma greve geral convocada pelos sindicatos do país. Como resultado, serviços públicos, transporte marítmo, ferroviário, urbano e a maior parte das empresas privadas operaram em ritmo lento nesta segunda-feira (2).
Segundo cidadãos, o transporte público de Atenas está funcionando como se fosse em um domingo, e os supermercados e lojas permaneceram totalmente fechados.
No Dia Do Trabalho, as manifestações reuniram cerca de 9 mil pessoas nas ruas de Atenas, demandando do governo mais medidas de defesa do poder aquisitivo da população diante da inflação global.
O índice de inflação na Grécia é acima da média europeia (7,5%), atingindo 9,4% no mês passado.
Os subsídios distribuídos pelo governo grego já ultrapassam os 4 bilhões de euros, como o reajuste do salário mínimo de 50 euros feito ontem (1), passando a totalizar 713 euros brutos.
Apesar disso, sindicatos e organizações da oposição enxergam as medidas tomadas até o momento com insuficientes, pedindo por um salário mínimo de 825 euros.
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