Sam Bankman-Fried, fundador da plataforma de criptomoedas FTX, foi preso na última segunda-feira (12) nas Bahamas, segundo as autoridades americanas que buscam responsabilizá-lo criminalmente pelo colapso da empresa.
Considerada uma das principais plataformas de negociação de criptomoedas do mundo, a FTX interrompeu repentinamente a devolução do dinheiro depositado por seus clientes no início de novembro. O grupo entrou com pedido de falência em 11 de novembro.
A prisão ocorreu após notificação formal dos Estados Unidos sobre acusações criminais contra o empresário. O procurador Damian Williams disse que mais detalhes sobre as ações contra Bankman-Fried serão revelados nesta terça (13).
Sam – ou “SBF”, como era conhecido – fez aparições na mídia no último mês, apesar do risco de ser processado por fraude após a queda da empresa, avaliada em US$ 32 bilhões.
O procurador-geral das Bahamas, Ryan Pinder, informou em comunicado via Twitter que os EUA “apresentaram uma denúncia” contra o homem de 30 anos e “provavelmente pedirão sua extradição.”
Ambos os países “têm interesse em responsabilizar as pessoas ligadas à FTX que tenham fraudado o público ou violado a lei”, declarou Philip Davis, primeiro-ministro do país que fica no caribe.
Em comunicado, Davis acrescentou que as Bahamas conduzirão sua própria “investigação criminal sobre o colapso da FTX”.
Nesta terça, esperava-se que Sam Bankman-Fried testemunhasse perante um comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, juntamente com John Ray, o novo diretor da FTX.
Ontem, em um documento divulgado na véspera da audiência no Congresso, John Ray disse que os ex-executivos da plataforma demonstraram um “fracasso total” em todos os níveis de controle, gastando sem limites o dinheiro de seus clientes.
- Veja também: As lições tiradas da falência da FTX
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