Conforme um documento divulgado pela Receita Federal do Brasil, houve um recorde de declarações de criptomoedas por CPF no mês de julho deste ano, assim como um maior número de operações feitas por mulheres.
A autarquia exige desde 2019 que todos os traders de criptomoedas brasileiros declararem informações, sejam elas feitas em corretoras ou não.
Porém, a Receita dois meses sem atualizar os dados, após o mês de maio deste ano ter registrado o recorde de declarações totais no ano, com R$ 16,9 bilhões enviados em informações.
Até o momento, maio segue sendo o mês de maior destaque em números de declarações, visto que em junho e julho os valores registrados foram de R$13,7 bilhões e R$ 12,2 bilhões, respectivamente. Ou seja, menos contribuintes enviaram declarações nesses meses.
O mês de julho, mesmo com menos declarações enviadas para a Receita Federal, foi o maior período desde 2019 em que CPFs únicos enviaram informações, com 1.336.715 pessoas físicas declarando suas negociações. Neste período, o Bitcoin se manteve como a a segunda criptomoeda mais negociada pelos brasileiros, atrás da Tether (USDT).
Entre as 10 criptomoedas mais negociadas, estão a Decred (DCR), Ethereum (ETH), Cardano (ADA) e Solana (SOL) na última posição.
Destaque para a participação feminina
Na pesquisa, a Receita Federal destacou que, no perfil de declarações enviadas por investidores de criptomoedas em julho, as mulheres foram responsáveis por 18,5% das operações – o maior percentual desde 2019.
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