O Banco Central informou nesta sexta-feira (19) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador que é considerado uma prévia de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, recuou 0,15% em março na comparação com fevereiro. O resultado interrompe a sequência de três altas consecutivas.
Na série livre de efeitos sazonais, o IBC-Br recuou 0,15%. Em fevereiro, a alta havia sido de 2,53%, conforme atualização feita hoje (19). Em relação a março de 2022, o IBC-Br teve crescimento de 5,46%.
De fevereiro para março, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,31 pontos para 147,09 pontos na série dessazonalizada. O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147,80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023.
No trimestre encerrado em março, o indicador subiu 2,41% ante o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve alta de 3,81%. Com os dados divulgados hoje, o IBC-Br acumula alta de3,31% em 12 meses.
O dado do IBC-Br ficou abaixo do esperado pela maioria do mercado financeiro. O consenso Refinitiv de analistas esperava uma queda maior, de 0,30% no índice mensal.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 1,20%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. Ontem (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que a estimativa oficial do governo deve aumentar de 1,60% para 1,90%.