Conforme declarou o Departamento do Trabalho dos Estados nesta quinta-feira (23), o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 2.000, para 229 mil na semana encerrada em 18 de junho. Economistas consultados pela Reuters projetavam 227 mil pedidos para a última semana.
Desde março, quando o número atingiu a mínima recorde em mais de 53 anos (166 mil), as solicitações de auxílio têm mostrado pouca alteração.
Os relatos de cortes de empregos foram, principalmente, em setores de tecnologia e habitação, com este experimentando uma moderação na atividade à medida que as taxas de hipoteca disparam em resposta às crescentes expectativas de inflação e aumentos agressivos de juros pelo Federal Reserve.
Mesmo com certa desaceleração surgindo, as condições do mercado de trabalho norte-americano permaneceram apertadas.
No final de abril, haviam 11,4 milhões de vagas de trabalho em aberto nos EUA, com quase dois postos para cada desempregado. Na visão de economistas, os pedidos de auxílio-desemprego precisariam subir acima de 250 mil para ajudar a equilibrar a demanda e a oferta de mão de obra de forma a controlar a inflação salarial.
Os dados de auxílio-desemprego da semana passada cobriram o período durante o qual o governo consulta estabelecimentos para o componente de criação de vagas fora do setor agrícola. Este processo faz parte de um relatório de emprego que será publicado ainda neste mês.
Entre os períodos de pesquisa de maio e junho, os pedidos de auxílio aumentaram moderadamente. Em maio especificamente, a economia dos EUA abriu 390 mil empregos.