Na semana encerrada em 24 de setembro, os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram em 16 mil, para 193 mil, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (29).
A queda foi inesperada, uma vez que o mercado de trabalho continua resiliente, apesar dos aumentos de juros pelo Federal Reserve e desaceleração da demanda. Economistas consultados pela Reuters projetavam 215 mil solicitações para a última semana.
Com isso, os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 4 mil pedidos a menos do que o informado anteriormente.
Embora tenha havido relatos de algumas empresas que demitiram trabalhadores, os pedidos permaneceram na ponta mais baixa da faixa de 168 mil a 252 mil para este ano.
Na visão dos economistas, a maioria dos empregadores está acrescentando trabalhadores depois de passar por dificuldades na contratação no ano passado, já que a pandemia da Covid-19 forçou algumas pessoas a saírem da força de trabalho.
A expectativa é que as empresas recuem nas contratações antes de recorrerem a cortes generalizados de empregos. Em um relatório divulgado hoje também pelo Departamento do Comércio dos EUA, confirmou-se que a economia contraiu no primeiro semestre deste ano, mas não está em recessão.
No final de julho, havia 11,2 milhões de vagas abertas, com dois empregos para cada pessoa desempregada.
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