Na última quinta-feira (4), com o objetivo de proteger empresas e famílias do aumento dos custos de energia e dos preços ao consumidor, o governo da Itália aprovou um novo pacote de ajuda no valor de cerca de 17 bilhões de euros (17,4 bilhões de dólares).
A iniciativa foi proposta pelo primeiro-ministro Mario Draghi – um de seus últimos atos antes da eleição nacional no próximo mês. Ao total, soma-se 35 bilhões de euros programados desde janeiro para amenizar o impacto dos custos altíssimos de eletricidade, gás e gasolina.
Este pacote visa proteger a recuperação econômica da Itália diante de um ambiente internacional cada vez pior. Estamos prontos para adotar novas medidas, se necessário.
disse Draghi durante uma coletiva de imprensa feita após uma reunião do gabinete para aprovar as medidas
Sob o pacote, Roma estendeu para o quarto trimestre deste ano medidas já em curso destinadas a reduzir as contas de eletricidade e gás para famílias de baixa renda.
Juntamente, um esboço visto pela agência Reuters mostrou que o governo estenderá um bônus de 200 euros pago em julho a italianos de baixa e média renda a trabalhadores que não o recebiam anteriormente.
Um corte nos impostos especiais de consumo sobre o combustível na bomba, programado para expirar em 21 de agosto, deve ser estendido até 20 de setembro.
Além disso, o governo italiano também está considerando impedir que as empresas de energia façam alterações unilaterais nos contratos de fornecimento de eletricidade e gás até abril de 2023, de acordo com o projeto.
Com as receitas fiscais tendo desempenho melhor do que o previsto, o financiamento do pacote não elevará a meta de déficit público, que o ministro da Economia, Daniele Franco, confirmou em 5,6% do PIB para neste ano.
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