Após subir 0,91% na segunda leitura deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,76% na terceira quadrissemana de junho, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (23) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,41%, menor do que o avanço de 10,58% no período até a segunda medição.
Sete das oito categorias de despesas que compõem o indicador tiveram variação menor entre a segunda e a terceira quadrissemana do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que passou de 3,44% para 2,76%.
O item com maior influência no grupo foi passagem aérea (15,90% para 12,64%). Os demais componente variaram na seguinte maneira:
- Transportes: de 0,30% para 0,11%
- Habitação: de 0,79% para 0,62%
- Vestuário: de 1,94% para 1,47%
- Despesas Diversas: de 0,61% para 0,28%
- Saúdes e Cuidados Pessoais: de 0,72% para 0,59%
- Comunicação: de -0,23% para -0,49%
Nessas classes, os itens com maior peso foram etanol (-4,87% para -6,59%), taxa de água e esgoto residencial (3,21% para 2,21%), roupas masculinas (2,93% para 1,97%), serviços bancários (0,75% para 0,17%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,95% para 0,23%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,58% para -1,23%).
O único grupo que avançou ante a segunda quadrissemana de junho foi Alimentação, impulsionado por hortaliças e legumes (-8,04% para -6,75%).
De modo geral, itens como Etanol (-4,87% para -6,59%), cenoura (-34,15% para -31,93%) e tomate (-16,45% para -7,88%) foram os que mais pressionaram para baixo o IPC-S da terceira quadrissemana de junho.
Por outro lado, passagem aérea (15,90% para 12,64%), leite tipo longa vida (5,31% para 6,60%) e taxa de água e esgoto residencial (3,21% para 2,21%) foram os itens que mais puxaram o indicador para cima.