Segundo informações divulgadas nesta sexta (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve variação zero na terceira quadrissemana de setembro, após subir 0,09% na segunda leitura do mês.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 5,11%, menor do que o avanço de 5,21% no período até a segunda medição.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação entre a terceira e a segunda quadrissemana do mês:
- Educação, Leitura e Recreação: de 5,48% para 4,94%;
- Transportes: de 2,79% para -2,92%;
- Alimentação: de -0,21% para -0,28%;
- Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,76% para 0,66%;
- Despesas Diversas: de 0,14% para 0,07%;
- Vestuário: de 0,52% para 0,42%.
Nessas classes, os itens com maior peso foram passagem aérea (30,04% para 26,94%), etanol (-10,15% para -12,45%), laticínios (-2,47% para -3,94%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,47% para 1,01%), cigarros (1,19% para 0,79%) e roupas femininas (0,94% para 0,28%), respectivamente.
Por outro lado, Comunicação (-0,66% para -0,46%) e Habitação (0,16% para 0,23%) avançaram ante a segunda quadrissemana, impulsionados por tarifa de telefone residencial (-3,10% para -1,69%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,21% para -0,72%).
Influências individuais no IPC-S
Passagem aérea (30,04% para 26,94%), aluguel residencial (1,32% para 1,46%), plano e seguro de saúde (1,16% para 1,15%) foram os itens que mais pressionaram para cima o IPC-S da terceira quadrissemana de setembro. Cebola (9,50% para 11,85%) e sabonete (5,02% para 4,96%) completam a lista.
Por outro lado, gasolina – repetiu a taxa negativa de 9,61% -, leite tipo longa vida (-8,29% para -11,52%) e etanol (-10,15% para -12,45%) foram os itens que mais puxaram o indicador para baixo, seguidos por tarifa de eletricidade residencial (-1,21% para -0,72%) e óleo de soja (-5,57% para -5,81%).
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