Na manhã desta segunda-feira, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) divulgou que a inflação semanal referente à segunda quadrissemana de abril teve alta de 1,84%.
Medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor- Semanal), a alta acumulada nos últimos 12 meses foi de 11,45%.
O IPC-S começou a ser medido em 2003, e calcula a variação dos preços de produtos e serviços em sete capitais. Sua principal utilização se dá para reajustes salariais e contratos de aluguéis.
Na prévia divulgada hoje, o aumento dos preços dos produtos pôde ser observado em cinco das oitos classes de despesas que são analisadas pela pesquisa.
Entre elas, o destaque se deu no grupo de Transportes, que apresentou uma variação que partiu de 3,14% para 3,60% entre a primeira e segunda quadrissemana de abril. Dentro dessa classe de despes, a gasolina contou com a maior alta, variando de 6,77% para 7,80%.
O aumento dos preços também ocorreu nos seguintes grupos:
- Habitação: de 1,45% para 1,81%;
- Educação, Leitura e Recreação: de 0,91% para 1,35%
- Saúde de Cuidados Pessoais: de 0,39% para 0,65%;
- Comunicação: de -0,07% para 0%.
Os segmentos que mais se destacaram em cada uma destas classes foram os de Aluguel Residencial (2,13% para 3,12%), Passagem Aérea (4,34% para 7,04%), medicamentos em geral (0,43% para 1,75%) e tarifa de telefone residencial (-0,43% para 0,43%).
Por outro lado, um contexto de deflação foi apontado em outros. Como:
- Alimentação: de 2,10% para 1,97%;
- Vestuário: de 1,35% para 1,19%;
- Despesas Diversas: de 0,61% para 0,60%.
Neste caso, itens como frutas (3,78% para 1,11%), roupas masculinas (1,59% para 1,36%) e serviço religioso e funerário (1,11% para 0,63%) se destacaram.
A próxima apuração do IPC-S será divulgada daqui uma semana, no dia 25 de abril. Nesta prévia, os dados serão coletados até esta sexta (22).
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