Conforme dados oficiais provisórios divulgados nesta quinta-feira (28), a inflação na Alemanha em julho novamente desacelerou, situando-se em 7,5%. Porém, permanece sendo um nível muito alto.
Em comunicado, o instituto de estatística Destatis explicou que o recuo da alta dos preços – como ocorreu em junho – é resultado das medidas do governo para sustentar o poder de compra.
O índice de preços harmonizado, que serve de referência em nível europeu, subiu para 8,5 em julho contra 8,2 em junho, afastando-se ainda mais do objetivo de médio prazo de 2% fixado pelo Banco Central Europeu (BCE).
Com o objetivo de levar a inflação para 2%, o BCE elevou suas taxas de referência em 50 pontos-base em julho, antes de outras possíveis altas nos próximos meses. Foi a primeira vez desde maio de 2011.
Na Alemanha, os aumentos dos preços da energia (+35,7%) e dos alimentos (+14,8%) voltaram a ter “um impacto significativo” na taxa de inflação, segundo o Destatis.
Juntamente, somam-se os efeitos nos preços em função das interrupções nas cadeias de suprimentos, devido à pandemia da covid-19.
“A inflação provavelmente atingiu seu ponto máximo e diminuirá, gradualmente, no segundo semestre do ano”
afirmou Timo Wollmershäuser, chefe de economia do Ifo.
Na visão de outros economistas, a pressão inflacionária continua alta e uma mudança de tendência ainda está longe.
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