Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação da zona do euro recuou em janeiro, ficando 8,5%. Em dezembro de 2022, a taxa estava em 9,2%, de acordo com dados da Eurostat, agência de estatísticas da União Européia.
O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, de 9%.
Entre os principais componentes do indicador, a agência apontou para um alívio nas taxas de energias mais elevadas, que foram de 25,5% para 17,2% na passagem de dezembro para janeiro.
Em seguida, está alimentação, álcool e tabaco (de 13,8%% para 14,1%), bens industriais não energéticos (de 6,4% para 6,9%) e serviços (de 4,4% para 4,2%).
Excluindo os preços de alimentos e combustíveis, a inflação subiu de 6,9% para 7%, enquanto uma medida ainda mais restrita observada de perto pelo BCE manteve-se em 5,2%, superando as previsões de 5,1%.
Porém, ao contrário de outros meses, os dados da Alemanha, a maior economia do bloco, estão faltando, e a Eurostat foi forçada a usar uma estimativa baseada em modelos.
Os números de janeiro também são propensos a uma volatilidade incomum devido às mudanças de preços no início do ano, de acordo com economistas.
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