O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira (2) que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 1,94% em abril.
A taxa de março foi revisada de 3,13% para 3,12%, em cenário de avanço.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) é responsável por medir a evolução dos preços de produtos sem impostos e fretes, mas também da indústria extrativa e de outros 23 setores da indústria de transformação.
A partir do valor medido em abril, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumula aumento de 6,94% no ano. A taxa acumulada nos 12 meses até abril é de alta de 18%.
Porém, em comparação com março, que registrou alta de 10,67%, a indústria extrativa apontou para uma baixa de 11,54% nos preços em abril.
Já no caso da indústria de transformação, houve crescimento de 2,81% no IPP de abril, ante alta de 2,66% em março.
Componente que analisa bens no IPP
Na parte do estudo que mostra a variação dos preços dos diferentes tipos de bens, o cenário obtido foi o seguinte:
- Bens de capital: 0,14% mais caros;
- Bens intermediários: avanço de 1,31% nos preços;
- Bens de consumo: subiram 3,37% em abril.
Dentro dos bens de consumo, os duráveis tiveram elevação de 1,86% em abril, ante alta de 0,39% no mês anterior. E os semiduráveis e não duráveis aumentaram 3,66% em abril, após a alta de 3,13% registrada em março.
Segundo o IBGE, a alta de 1,94% do IPP em abril teve influência de 0,01 ponto porcentual de bens de capital e 0,78 ponto porcentual de bens intermediários.
O destaque vai para 1,15 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,10 ponto porcentual de bens de consumo duráveis e 1,05 ponto porcentual de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.