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Índice de Confiança Empresarial avança para maior nível desde dezembro de 2022, aponta FGV

Conforme dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo FGV IBRE, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 2,2 pontos em março, ficando em 91,4 pontos. Mesmo estando distante do nível neutro de 100 pontos, este é o maior registro desde novembro de 2022 (quando estava em 91,5 pontos).

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Em médias móveis trimestrais, o indicador interrompe a sequência de cinco quedas consecutivas para subir 0,2 ponto no mês.

Fonte: FGV IBRE

“As sondagens empresariais do FGV IBRE retratam um cenário ainda fraco de atividade econômica ao final do primeiro trimestre de 2023 para os segmentos cíclicos da economia, associado a uma melhora das expectativas, especialmente nos quesitos com horizonte de seis meses. Em outras palavras, a despeito do aumento da incerteza econômica em março – em grande parte relacionado ao risco de crise bancária nos EUA e na Europa – há redução do pessimismo das empresas brasileiras em relação ao segundo semestre do ano. Destaca-se neste sentido a Indústria, primeiro setor a registrar desaceleração no ano passado, e que agora passa a apresentar expectativas mais favoráveis no horizonte de seis meses além de um maior ímpeto para contratações”, avaliou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.

Componentes

Segundo a FGV, a alta da confiança empresarial em março foi determinada principalmente pela melhora da expectativas em relação aos meses seguintes.

O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,0 ponto, para 90,9 pontos e o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 5,1 pontos, para 93,0 pontos, o maior nível desde outubro de 2022 (95,9 pts.).

Com o resultado, o IE-E supera o ISA-E pela primeira vez desde março de 2022.

Fonte: FGV IBRE

Em março, os índices de confiança dos Serviços, Indústria e Comércio subiram enquanto a confiança da Construção ficou estável.

Os setores industrial e de Serviços interromperam a sequência de duas e cinco quedas consecutivas, respectivamente. No caso da Indústria houve avanço apenas nas expectativas para os próximos meses, enquanto nos Serviços houve melhora dos indicadores nos dois horizontes de tempo.

Fonte: FGV IBRE

Difusão da Confiança

Em março, a confiança empresarial subiu em 61% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação ligeiramente inferior à observada no mês anterior.

Fonte: FGV IBRE

Entre em contato com a redação Money Crunch: [email protected]

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