O Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de julho caiu a 96,8 pontos, uma queda de 0,7, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nas médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,3 ponto.
“A confiança da construção não resistiu ao cenário adverso, e as expectativas com relação à evolução da demanda nos próximos meses ficaram mais negativas em quase todos os segmentos. Por outro lado, a percepção referente à atividade corrente continuou favorável. Assim, esse movimento da confiança não representa uma reversão do crescimento observado no setor, mas sinaliza as dificuldades à frente que estão sendo percebidas pelas empresas”
afirmou em nota Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV
Nas aberturas, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,3 pontos, a 98,9 pontos, abaixo do nível neutro de 100 pontos após três meses acima. Entre os componentes do grupo, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses caiu 2,4 pontos, para 101,1 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cedeu 2,1 pontos, para 96,7 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,9 ponto, para 94,8 pontos, puxado pela alta de 1,4 ponto do indicador de volume da carteira de contratos, a 97,3 pontos. Já o componente de situação atual dos negócios subiu 0,5 ponto, para 92,3.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção cresceu 0,8 ponto porcentual em julho, para 77,9%, maior nível desde dezembro de 2014 (78,4%).
Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra subiu 0,5 ponto porcentual, para 78,9%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 1,6 ponto porcentual, para 73,9%.