Depois de registrar avanço de 0,33% em agosto, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,10% em setembro, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça (27). Com o resultado, a alta acumulada em 12 meses pelo indicador caiu de 11,40% para 10,89%.
O alívio do INCC-M foi distribuído entre os componentes de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,14% para -0,06%) e de Mão de Obra (0,54% para 0,26%).
Aberturas do INCC-M
O índice correspondente a Materiais e Equipamentos caiu 0,14%, após subir 0,03% em agosto, puxado por materiais para estrutura (-0,08% para -0,42%).
O índice de Serviços arrefeceu de 0,68% para 0,34% no período, com destaque para o recuo de refeição pronta no local de trabalho (1,54% para 0,07%).
As principais influências para baixo sobre o INCC-M de setembro foram de vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,83% para -3,20%), tubos e conexões de PVC (-3,16% para -1,25%), argamassa (0,10% para -0,77%), tubos e conexões de ferro e aço (-2,76 para -0,56%) e impermeabilizante (0,11% para -0,85%).
Por outro lado, ajudaram a conter a desaceleração do índice os itens massa de concreto (1,78% para 2,76%), ajudante especializado (0,62% para 0,32%), metais para instalações hidráulica (1,14% para 1,18%), além de servente (0,41% para 0,20%) e esquadrias de alumínio (0,46% para 0,74%).
Variação por capitais
O INCC-M teve decréscimo em três das sete capitais pesquisadas pela FGV em setembro:
- São Paulo: 0,65% para -0,26%;
- Brasília: 0,39% para 0,36%;
- Recife: 0,07% para -0,12%.
Em contrapartida, o índice acelerou em:
- Salvador: 0,15% para 0,22%;
- Rio de Janeiro: 0,08% para 1,32%;
- Belo Horizonte: -0,06% para 0,22%;
- Porto Alegre: -0,08% para 0,11%.
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