Após alta de 2,81% em junho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) caiu para 1,16% em julho, segundo informações divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça (26).
Com o resultado, a alta acumulada em 12 meses pelo indicador desacelerou de 11,75% para 11,66%.
O alívio do INCC-M foi disseminado entre os componentes de Materiais, Equipamentos e Serviços (1,40% para 0,60%) e de Mão de Obra (4,37% para 1,76%).
O índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu de 1,58% em junho para 0,62 em julho, puxado por materiais para estrutura (2,62% para 0,63%).
Já o índice de Serviços desacelerou de 0,50% para 0,49% no período, com destaque para o alívio de refeição pronta no local de trabalho (0,46% para 0,29%).
Os itens que puxaram o INCC-M de julho para baixo foram:
- Condutores elétricos: de -4,33% para -1,53%;
- Vergalhões e arames de aço ao carbono: de 6,76% para -0,39%;
- Compensados: de 0,16% para -0,82%;
- Tubos e Conexões de PVC: de 0,26% para -0,10%.
Por outro lado, ajudaram a conter a desaceleração do índice os custos de:
- Ajudante especializado: de 4,58% para 1,68%;
- Servente: de 4,13% para 1,51%;
- Pedreiro: de 5,08% para 1,71%;
- Carpinteiro: de 4,56% para 1,80%;
- Engenheiro: de 3,24% para 1,93%.
Variação por capitais
O INCC-M desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV em julho:
- Recife: de 5,28% para 0,47%;
- São Paulo: de 4,11% para 0,97%;
- Rio de Janeiro: de 2,80% para 0,55%;
- Brasília: de 2,47% para 0,42%;
- Belo Horizonte: de 0,50% para 0,24%;
- Salvador: de 1,42% para 1,23%.
Porto Alegre foi a única capital que registrou aceleração do índice, passando de 0,43% para 4,31%.