No Relatório de Perspectiva Econômica Regional do Hemisfério Ocidental, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua estimativa para a inflação no Brasil neste ano de 9,4% para 6,0%.
A instituição não alterou as previsões para o crescimento do país de 2,8% em 2022 e 1,0% para o próximo ano.
Para o ano que vem, o FMI manteve a previsão de 4,7% relativa ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O FMI destacou o aumento da taxa básica de juros no país de 2% para 13,75% ao ano para conter a crescente inflação entre 2021 e 2022.
Depois de retirar o apoio excepcional (ao combate) da pandemia, o governo relaxou a postura fiscal neste ano, inclusive com a aprovação de medidas para reduzir impostos para diminuir preços de energia e expandir a rede de proteção social.
afirmou o FMI em nota
Na avaliação do Fundo, “a dívida pública continua alta em meio ao potencial de crescimento relativamente modesto.”
Entre as prioridades de política econômica para promover um crescimento inclusivo e consolidação fiscal estão as reformas tributária e administrativa, e a redução do “distorcido gasto obrigatório, promover o comércio internacional e diminuir a rigidez do mercado de trabalho”.
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