Ao final de 2021, 52,6% das famílias brasileiras estavam endividadas com o sistema financeiro, valor que representa um novo recorde da série histórica medida pelo Banco Central. Em comparação com 2020, este número estava em 43,9%.
Descontando as dívidas imobiliárias, o endividamento em 2021 passa para 33%, ante o mesmo valor descontado do ano anterior. No mês de novembro, os porcentuais eram de 52,1% (2021) e 32,7% (2020).
Ao invés de considerar a Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD), esta nova metodologia lida com a Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF), conforme explicou o BC em dezembro de 2021.
Esta mudança significa que passam a ser incluídos recursos recebidos extraordinariamente pelas famílias, como o saque emergencial do FGTS e o auxílio emergencial, e desconsideradas rendas de aluguéis, rendas distribuídas das empresas para as famílias e rendas de investimentos.
No levantamento, o Banco Central apontou que o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) estava em 27,9% ao final de 2021, ante 23,7% em 2020.
O comprometimento da renda – descontando empréstimos imobiliários – ficou em 25,6%, em comparação com 21,5% no final de 2020.
Veja também: