A taxa de desemprego caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa recuou 1,4 ponto percentual (p.p.), e, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,9 p.p.
Segundo o IBGE, esta é a menor taxa para esse trimestre desde 2015, quando o desemprego no país foi de 8,3%.
A população desocupada, estimada em 10,6 milhões de pessoas, recuou 11,5% frente ao trimestre anterior, o que representa 1,4 milhão de pessoas a menos. No ano, a queda foi de 30,2%, menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas.
O número de pessoas ocupadas, de 97,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.
“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.