O Índice de Confiança Empresarial (ICE) medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) avançou 1,4 ponto em junho, para 98,8 pontos, maior nível desde outubro do ano passado (100,4 pts.). Com o resultado, o indicador registra um crescimento acumulado de 7,0 pontos no segundo trimestre de 2022.
Segundo a FGV, a alta foi determinada por uma melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,9 ponto, para 100,0 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 1,6 ponto, para 99,7 pontos, maior nível desde outubro do ano passado (100,3 pontos).
A confiança subiu em todos os setores que integram o ICE, com destaque para a melhora das avaliações sobre a situação presente. Apenas no Setor de Serviços, a contribuição para a alta foi mais expressiva pelo componente de expectativas futuras.
A maior alta da confiança setorial no mês veio do Comércio, com forte melhora nas avaliações correntes.
“Ao contrário dos meses anteriores, em que o Setor de Serviços vinha puxando as altas do ICE, desta vez os demais setores deram uma contribuição mais expressiva para a evolução do indicador. As expectativas empresariais são neutras em relação ao próximo trimestre, mas apresentam um viés ligeiramente pessimista nos no horizonte de seis meses, um sinal de que o setor produtivo projeta uma desaceleração da atividade ao longo do segundo semestre”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.