Obter o maior retorno possível com os investimentos é o principal objetivo de muitas pessoas. No entanto, em boa parte dos casos, elas não sabem (ou negligenciam) os riscos que estão correndo.
Inúmeros falsos “gurus” do mercado prometem ganhos de 10%, 20%, 50% e até mais de 100% com aplicações financeiras em pouquíssimo tempo, angariando uma legião de fãs ávidos pelo enriquecimento rápido e sem muito esforço.
O que esses supostos mentores não contam é que para conseguir um retorno desses em pouco tempo, é preciso se expor a um risco da ruína altíssimo. Mais cedo ou mais tarde o investidor vai acabar sendo tirado do jogo, perdendo tudo aquilo que conquistou e em alguns casos até acumulando dívidas milionárias.
“Durante grandes crises ou em crashs do mercado, o investidor que possui uma exposição côncava (quando a possibilidade de perda é ilimitada e as chances disso acontecer são altas) fica totalmente vulnerável”, explica Richard Rytenband, economista e CEO da Convex Research.
Em 2008, por exemplo, muitos investidores estavam operando alavancados, apostando que o mercado continuaria subindo, mesmo que não houvesse fundamentos para isso acontecer.
Em pouco tempo, com o estouro da crise do subprime, boa parte deles foi dizimada. “Quando o mercado está subindo, as pessoas se alavancam e investem sem nenhum tipo de controle de risco. Quando vem a época de vacas magras e a coisa vira, bate o arrependimento por ter sido tão ganancioso”, diz Rytenband.
Por isso, a filosofia da Convex se baseia em uma exposição convexa, que consiste em diminuir as chances de perdas (e limitá-las), enquanto os ganhos potenciais se tornam mais prováveis e ilimitados.
Com tranquilidade de que o patrimônio está protegido, o investidor pode buscar assimetrias em diversos tipos de ativos. “Você nunca sabe o que pode acontecer. Quando o mercado acumula muita fragilidade, um gatilho qualquer pode disparar uma forte virada. Com sinal de alerta não se brinca. Você simplesmente ajusta o portfólio, sendo sempre humilde perante a incerteza”, explica o CEO da Convex.
Com uma filosofia de investimento bem definida e focada na preservação de capital, a Convex Research entrega retornos muito acima da média para os assinantes. O relatório CFM (Cripto Fragility Model), por exemplo, acumula 1414% de ganhos em dólares desde o dia 1º de janeiro de 2018 até 21 de agosto de 2021. Como base de comparação, o bitcoin subiu 218% no mesmo período.
Somente em 2021, o CFM obteve rendimento de 80%, bem acima da valorização do bitcoin.
Em outras classes de ativos, as recomendações seguem trazendo excelentes resultados. É o caso dos REITs (Real Estate Investment Trust), fundos que investem em imóveis nos EUA e cujo retorno da carteira atingiu 17,46% em dólares, incluindo reinvestimento dos dividendos, desde o começo de 2021. “Percebemos uma boa janela de exposição para os REITs, com assimetria favorável para essa classe de ativos”, afirma Rytenband.
No mesmo intervalo de tempo, IFIX, índice que mede o mercado de fundos imobiliários (FIIs) brasileiro, acumula queda de 6%. “Tivemos capacidade de leitura do cenário base e principalmente do cenário brasileiro, entendendo que era o momento de evitar os Fundos Imobiliários (por conta dos sinais de ajuste na curva de juros, que efetivamente ocorreram), apesar de ser um bom veículo de exposição”, explica o CEO da Convex.