No mais novo estudo sobre adoção global das criptomoedas, divulgado nesta quarta (14) pela Chainalysis, o Brasil ocupa a 7ª posição dentre os 154 países analisados. No ano passado, o país estava em 14º lugar. Desta vez, Vietnã, Filipinas e Ucrânia lideram em 1º, 2º e 3º lugar, respectivamente.
O levantamento da plataforma de análise blockchain ocorre pelo terceiro ano consecutivo, classificando os países de acordo com a adoção no mundo cripto.
Intitulado como “Índice Global de Adoção de Criptomoedas de 2022”, o estudo busca explorar quais são as condições do setor cripto frente ao público, e se os fundamentos acerca das criptomoedas têm se mantido saudáveis.
Porém, a Chainalysis explica que seu objetivo não foi criar um índice com os países com mais volume de negociações de criptomoedas — o que lhe daria uma visão direta de onde ocorre a maior atividade —, mas sim de medir onde a maioria das pessoas está investindo a maior parte de seu dinheiro no setor.
Na métrica usada pela equipe de estudos da empresa, quanto mais próxima a pontuação final do país estiver de 1, maior será a classificação. Os 20 primeiros países, de acordo com a pontuação geral do índice:
Em comparação com 2021, adoção geral diminuiu em todo o mundo no mercado de baixa, mas permanece acima dos níveis de mercado pré-alta.
Nossos dados mostram que a adoção global se estabilizou no ano passado, depois de crescer consistentemente desde meados de 2019
diz um trecho do documento.
O gráfico abaixo mostra outra tendência notada pela equipe da Chainalysis, onde foi aplicado a metodologia de índice globalmente, somando as pontuações de todos os 154 países trimestralmente, do segundo trimestre de 2019 até o presente.
Uma tendência que observamos no ano passado só ficou mais forte este ano: os mercados emergentes dominam o índice. O Banco Mundial classifica os países em uma das quatro categorias com base nos níveis de renda e no desenvolvimento econômico geral: renda alta, renda média alta, renda média baixa e renda baixa
afirma outro trecho do estudo
Partindo desta estrutura, o estudo pontuou duas categorias dominando o topo do índice, entre os 20 países classificados:
- Dez são de renda média baixa: Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Paquistão, Nigéria, Marrocos, Nepal, Quênia e Indonésia;
- Oito são de renda média alta: Brasil, Tailândia, Rússia, China, Turquia, Argentina, Colômbia e Equador;
- Dois são de renda alta: Estados Unidos e Reino Unido.
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