Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira(28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil abriu 277.018 vagas formais de trabalho em maio.
O valor ficou acima da expectativa projetadas por analistas consultados em pesquisa pela agência de notícias Reuters, que previam criação líquida de 192.750 postos
Na série sem ajustes, o resultado de maio foi o segundo melhor para o mês em 12 anos, perdendo apenas para maio de 2021, que teve resultado muito similar, de 278.705.
O dado de maio é fruto de 1,961 milhão de admissões e 1,684 milhão de desligamentos. Com isso, o estoque de empregos formais no país atingiu 41,7 milhões, maior total para meses de maio da série iniciada em 2010.
O mês contou com saldo positivo em todos os setores:
- Serviços: abertura de 120.294 vagas;
- Comércios: 47.557;
- Indústria: 46.975;
- Construção: 35.445;
- Agropecuária: 26.747.
No recorte regional, a distribuição ficou da seguinte forma:
- Sudeste: criação de 147.846 vagas no mês;
- Nordeste: 48.847 postos;
- Centro-Oeste: 33.978;
- Sul: 25.585;
- Norte: 16.091.
No acumulado de janeiro a maio, foram abertas 1,052 milhão de vagas, ante uma abertura de 1,161 postos em igual período de 2021, segundo a série com ajustes.
Com relação ao salário médio de contratação, houve recuo em maio. O valor ficou em 1.898,02 reais, ante 1.916,07 reais em abril.
Além disso, o governo também registrou um aumento nos pedidos de seguro desemprego em maio, que ficou em 597.337 pedidos, contra 567.221 no mês anterior e 527.068 em maio de 2021.