De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho, o mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 278.085 carteiras assinadas em setembro.
Este valor é decorrente de 1,926 milhão de admissões e 1,648 milhão de demissões. O resultado ficou abaixo do registrado em setembro de 2021, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais. Mas ficou acima das projeções de mercado, o consenso Refinitiv apontava para saldo de 260 mil postos de trabalho.
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged já é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.
Desempenho por setor
Todos os cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas que compõem o Caged tiveram saldo positivo.
O desempenho foi novamente puxado pelo setor de Serviços, com a criação de 122.562 postos formais, distribuídos principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 59.210 admissões líquidas.
O número, no entanto, veio abaixo do registrado no mês de agosto (144.755) e no mesmo mês do ano passado (150.492).
No comércio, foram criados 57.974 postos de trabalho a mais e, na Indústria, a admissão líquida alcançou 56.909 postos, concentrados na Indústria de Transformação (+54.123).
Na construção, foram 31.166 postos a mais, enquanto na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, o saldo foi positivo de 9.474 postos.
Unidades da Federação
Em setembro, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 61.167 postos de trabalho.
Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 739 vagas em setembro.
Queda do salário médio
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em setembro de 2022 foi de R$ 1.931,13.
Em comparação com agosto, houve queda real de R$ 12,47, uma variação em torno de -0,64%. Em setembro do ano passado, estava em R$ 1.923,89.
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