• Criptomoedas
  • Tecnologia

‘Baleias’ não perderam interesse por BTC durante queda dos preços

Conforme as métricas trazidas pela empresa de análise em blockchain IntoTheBlock, a confiança entre as “baleias” de bitcoin – nome dado aos investidores que compram grandes quantidades de ativos – está longe de estar enfraquecida.

Atualmente, a principal criptomoeda do mercado (BTC) está cotada abaixo de US$ 20 mil — registrando uma queda de 35% no ano e 71% distante de seu recorde de US$ 69 mil, em novembro de 2021.

Este cenário fez com que muitos investidores encerrassem suas posições. Mas, para aqueles que possuem mais de 1 mil BTC – as baleias – esse não foi o caso.

Novos dados do IntoTheBlock indicam que esse grupo continuou acumulando moedas mais baratas mesmo com os preços em queda.

Fonte: IntoTheBlock

“No último mercado de baixa de vários anos, baleias de bitcoin tomaram vantagem para acumular em alto ritmo, conforme destacado pela seta vermelha no gráfico”

explicou Juan Pellicer, analista de pesquisa na empresa de análise em blockchain IntoTheBlock, ao Decrypt

Mas, o analista pontuou que,  embora o saldo de baleias continue aumentando, “até agora, não as vimos fazendo isso com a mesma intensidade no último ciclo de baixa”.

Além da IntoTheBlock, a empresa de análise em blockchain Glassnode também afirmou que baleias estão aumentando suas alocações significativamente, adquirindo 140 mil BTC por mês diretamente de corretoras.

Atualmente, baleias possuem cerca de 8,69 milhões de BTC (ou 45,6%) do fornecimento total de 21 milhões de bitcoins, de acordo com a Glassnode.

Quando questionado sobre a possibilidade da volta de um novo ciclo de alta, Pellicer disse que não existem “evidentes estruturas em blockchain que destaquem uma recuperação de mercado muito rápida”.

Porém, existem aspectos positivos, como a contínua confiança entre investidores do varejo — holders cujo saldo varia entre 0,1 BTC e 1 BTC — que “estão obtendo vantagem da queda do mercado para acumular a um ritmo mais acelerado do que o normal”.

“Esse rápido ritmo de acumulação pelo varejo só foi registrado nos dois últimos anos logo após a queda da covid-19 em que, na época, o preço se recuperou bastante algumas semanas depois”

acrescentou o analista
Compartilhe esse artigo
  • facebook
  • twitter
  • linkedin

Bolsa de valores

icone caixa de correio Assine nossa newsletter Receba nossas novidades por e-mail. Assine a newsletter

Matérias relacionadas